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O programa existe e é fruto de uma parceria entre o Ministério da Educação e Cultura (MEC), Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e Sebrae. A iniciativa busca atingir cerca de 500 mil professores em educação financeira em todo o país.
Estes professores têm o compromisso de disseminar o ensino de educação financeira para crianças e adolescentes do ensino fundamental e médio nas escolas inscritas no programa.
O sucesso da iniciativa se deve a participação dos gestores das escolas inscritas, familiares de alunos, parceiros da área da educação e, obviamente, do interesse dos estudantes.

É certo que se informar e ter novas experiências sobre educação financeira produz mudanças significativas nas pessoas. Se estas informações chegarem às crianças e adolescentes quando estiverem na escola, tanto melhor.
Também está comprovado que as informações recebidas pelas crianças nas escolas permeiam toda a família e mudanças positivas acontecem. É assim que o comportamento dos brasileiros vem mudando com o tempo e as pessoas, cada vez mais, se interessam por educação financeira.

O programa de educação financeira de uma escola segue critérios técnicos e orientação pedagógica, onde estão previstos temas como: consumo consciente, formação de poupança, orientação para investimentos, empreendedorismo, sustentabilidade, entre outros.

Com a introdução de conteúdos sobre educação financeira nas escolas já é possível notar mudanças no comportamento dos jovens. Especialistas afirmam que houve aumento de 1% no nível de poupança dos jovens que passaram pelo programa; 21% a mais dos alunos fazem listas de gastos e 4% a mais dos alunos negociam preços na hora de fazer uma compra.

A educação financeira também trouxe benefícios positivos para os familiares ao colocar no centro das conversas decisões sobre gastos e deveres de casa. Outro ponto é a possibilidade de preparar jovens para uma vida financeira mais equilibrada.

Ensinar crianças e adolescentes a lidar com dinheiro de forma lúdica pode ser uma das boas alternativas para torna-los conscientes do valor dos recursos. Ao absorver esses conhecimentos desde cedo aumentam as chances para que os jovens levem uma vida financeira mais saudável e equilibrada.

“Educação financeira na Família: como falar de dinheiro com crianças” – Editora Rocca. As autoras Andreza Maria Neves Manfredini Tobias e Ceneide Maria de Oliveira abordam a forma como as famílias lidam com o dinheiro e como conversar com as crianças sobre o tema.
“O dinheiro: aprenda a cuidar do seu brincando” – Editora Callis. Na obras, a escritora Cristina Von explica a origem do dinheiro e esmiúça termos do mundo das finanças de forma simples e de fácil assimilação para as crianças.
“Sim! dinheiro é assunto para crianças!” – Editora Escrittore. A proposta do autor Carlos Eduardo Costa é que o livro ajude os pais a falar sobre dinheiro com seus filhos.
“Como se fosse dinheiro” – Editora Salamandra.O livro da escritora Ruth Rocha conta a história do dono de uma lanchonete que usava balas e chicletes como troco e dizia que valiam como se fosse dinheiro.
“Crise financeira na floresta” – Geração Editorial. A autora Paula Hornos ensina, por meio da fábula “A cigarra e a formiga”, como as crianças podem economizar desde cedo e, no futuro, serem adultos bem sucedidos.